Uma História de Amor - Parte 2

Como vocês se conheceram?

(pergunta enviada pela querida amiga Mila - vejam o blog dela aqui.)

Essa pergunta tem por resposta uma situação que vai gerar uma outra mini série de posts, pois levanta um assunto que muitos também tem me perguntado há muito tempo e que envolve um caminho que fui trilhando e que não tem mais volta. Tem a ver com a recuperação do meu peso ideal e de alguns hábitos que venho mudando de uns tempos para cá, mais precisamente depois que a Cristal nasceu.

Resumidamente, eu conheci o Txidjo porque fui buscar me aprofundar em um caminho espiritual. Porque iniciei uma jornada mais consciente de busca por limpeza e cura. E, quando estava buscando por isso, neste novo momento de vida, inicialmente encontrei o trabalho do Dr. Carlos Henrique Arouca, da Clínica Hateva - Espaço de Conhecimento, Saúde e Bem Estar.

Olhando para trás, percebo que se eu não tivesse me preparado antes, se eu não tivesse sido bem orientada, se eu não tivesse aceitado essa cura, essa luz, se eu não tivesse feito o trabalho de preparar o recipiente... com certeza, eu NÃO estaria vivendo tudo o que estou passando hoje. Certamente, eu teria deliberadamente escolhido o caminho oposto, preferido a solidão e o comodismo da zona de conforto a me atrever a correr qualquer risco de ser feliz. Coisa, aliás, que já fiz, já escolhi em outras ocasiões na minha vida. Tipo... "essa viagem eu não faço". E está tudo bem! Temos esse direito, temos nosso livre arbítrio para ser usado mesmo. Tudo bem escolher o que quisermos. Mas, a ideia é começar a colocar em prática esse livre arbítrio de uma forma mais consciente, menos automática e mais responsável. É o plantio certo para a colheita certa.

Então, aproveito a oportunidade para publicamente agradecer aos nossos padrinhos, Cacá, e sua adorável esposa, Carla Brasil, por terem proporcionado, ainda que indiretamente, esse nosso (re)encontro de almas.

Dr. Carlos e sua esposa Carla
Carlos Henrique Arouca e sua esposa Carla Brasil

Outro agradecimento fica para querida amiga, terapeuta e coach, Marlene Fialho Gatti, que me recomendou dois livros MA-RA-VI-LHO-SOS e que também foram a cereja do bolo para eu entender os processos de realização e manifestação das bênçãos nas nossas vidas: "A Lei Universal da Atração" e "O Universo Conspira a Seu Favor". Ela foi minha mentora há muitos anos em assuntos de Prosperidade, Abundância, Reiki e Metafísica. Foram muitas horas de palestras, cursos e trabalhos em conjunto. Recentemente, voltei a procurá-la para entender o que estava faltando, qual era essa cereja do bolo para eu dar o pulinho que faltava... Fiz a lição de casa e deu certo! ;)

Você também pode saber mais a respeito do trabalho dela no seu site Dimensão do Ser

Marlene Gatti
Marlene Gatti - life coach, terapeuta holística e leitura de aura
E, enfim, por conta desses trabalhos que fui realizando, por ter feito bem a lição de casa, finalmente cheguei ao ponto certo de conhecer o Txidjo num trabalho da Porta do Sol de Juquitiba, no síto do Dr. Cacá. Já o havia visto em um ou dois trabalhos anteriores, onde num primeiro mês senti uma curiosidade, mas ainda estava ocupada demais no meu processo. Na segunda vez, achei que os índios não estariam e fui surpreendida quando os vi. Pensei: " Ah, então, hoje é dia de tirar foto com eles." Mas, ao final dos trabalhos, eu não sabia se ria ou se dormia, já era muito tarde, as luzes fracas, não ia sair uma boa foto, cansaço... Cama! Tudo o que eu queria era voltar pra minha pequena e dormir com ela... Desisti de qualquer foto.

Porém, neste último trabalho de abril, quis a vida nos proporcionar as condições ideias. Meu trabalho foi bem mais suave e tranquilo, eu estava 100% bem o tempo todo, começou cedo e terminou cedo, era dia ainda quando terminamos... Então, não tinha mais nenhuma desculpa. Virei pra minha amiga Valquíria e, decidida, avisei: "Eu não saio daqui hoje sem foto com eles!"

Deu um pouco de trabalho conseguir essas fotos, mas consegui! Deu trabalho porque quando eu ia tentar falar com o grupo, algo acontecia. Até que o tempo foi passando e eu fui ficando agoniada para ir embora. Queria chegar cedo em casa. Olhei e o Txidjo estava comendo, conversando com uma moça. Achei chato interromper e esperei um pouco mais. Logo percebi que a conversa seria longa e dizem que índio não tem pressa, rsrsrsrsrs... (será?! há controvérsias...).

Para ganhar tempo, tomei coragem e pedi licença aos amigos que fumavam lá fora. Caía uma garoinha fina...
Note lá no fundo, à esquerda da foto, que Txidjo conversava, conversava, conversava...

Índios da Tribo Fulni-ô
Mal sabia eu que estes seriam meus honrados hóspedes!
Bem, eu realmente queria ir embora e não dava mais para esperar. Pedi licença pela intromissão e por atrapalhar tanto a prosa quanto a refeição, mas seria rápido (ou não, rsrsrs). Pedi para alguém por perto bater aquela foto com o meu celular, apesar da pouca iluminação, seria uma boa lembrança. Mal sabia eu o que estava por começar naquele inocente abraço (ok... pelo menos de minha parte).

Txidjo e Ana - Primeira foto
Nossa primeira foto! <3

"Eita! Que índio atrevido! Será que ele tira foto assim com todo mundo? kkkkk" - Foi meu pensamento quando ele usou sua força para juntar meu corpo ao seu para a famigerada e tão aguardada foto. Ok, confesso... Me permiti retribuir pousando a mão na coxa dele ;p (ops... podia falar isso aqui?!). A foto original mostra esse detalhe, hehehehe, mas é minha! Fiquem com essa que foi a que acabou sendo publicada, recortada e, portanto, oficializada.

Após essa foto, Ele me pediu carona para ir buscar "um outro índio" que havia chegado no Brás aquela manhã e o estava esperando até aquela hora. Ui! Claro que posso ajudar, damos um jeito. Fui conversar com o Cacá sobre o causo. Resolvemos os detalhes e ele e seu fiel escudeiro Thuly Fowá voltaram a São Paulo comigo e com minha amada amiga Valquíria, conversando animadamente no caminho.

Me chamando por "senhora", passou o pente fino, huahuahuahua, hoje percebo. Na hora, meu coração só se alegrava em poder retribuir humildemente a tantas bênçãos recebidas, estava em êxtase por poder ajudar meus amigos índios que fizeram trabalhos tão lindos. Eu não estava fazendo nada mais que minha obrigação.

No caminho e na conversa, ele já deixou tudo amarradinho para que nos víssemos no dia seguinte e que conhecesse minha casa e mais sobre mim (!!!!!!). Até tentei escapar (muito pouco, é verdade), mas é que eu já sabia o que o destino poderia me reservar. Como sempre acontece na minha vida, quando algo está para acontecer, sinto um bloco completo (passado, presente e futuro) se manisfestar e mostrar quais passos serão dados e quais as minhas possibilidades, me convidando a escolher.

Tenho a impressão de que para ele as coisas também acontecem assim, pelas perguntas que faz e pelo jeito que conduz as coisas. É um tempo diferente. É atemporal. É um feeling diferente. É pura conexão.

Por isso que é assim e só sei que foi assim :)

Isso aconteceu no dia 13/04/2014.

O que eu jamais poderia prever é que 15 dias depois eu estaria casada com ele!

:)

É mole ou quer mais? Claro que quer mais, huahauhauhau...

Perdeu a primeira parte? Veja aqui.
E não perca a continuação desta história, que estará aqui em breve.

Curta a FanPage do Grupo Twdyaa e inscreva-se no Canal no You Tube.

Gratidão por compartilhar conosco esse momento!

Um grande abraço :)




2 comentários:

  1. 15 dias???!!! OMG!
    Tem que ter um rito, uma cerimonia... não é possivel!
    Eu quero registrar isso! kkkk
    Bom, só posso te dizer que desejo TODA FELICIDADE DO MUNDO A VOCES!
    PAZ, LUZ E PROSPERIDADE!
    Beijo, Rosana Oshiro

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Rosana, querida! Teve rito sim, teve cerimônia e vou postar a respeito. Mas, pensamos em mais e mais festas, rsrsrsrs. Não me esquecerei de vocês, pode deixar ;)

      Excluir